sexta-feira, 26 de junho de 2009

vinte e três

É raro estar doente e nem apanho as gripes invernais. Só tenho, de vez em quando, uma dor de cabeça derivada dos excessos noctívagos. Nessas alturas engulo duas aspirinas e, não sendo tiro e queda, alivia bastante. Aliás, trato quase tudo à lei da aspirina e não me tenho dado mal com essa simplicidade.
Logicamente que vivendo num país angustiado e sobredopado com anseolíticos, nunca tenho em casa medicamentos para atenuar dores mais fortes que as minhas.
Aconteceu isso uns dias atrás quando uma amiga cá pernoitou chorando compulsivamente o final abrupto da sua paixão.
Sem mais palavras perguntei-lhe se queria uma aspirina.
Ela, conhecendo-me esta política na vida, parou de fungar, olhou-me nos olhos, sorriu e gargalhou.
A noite foi menos má a partir daí.

Afinal, a aspirina cura quase tudo.

4 comentários:

Deb disse...

E a amizade ainda cura mais!

Jane Doe disse...

LOL

No meu próximo desgosto de amor já sei!

Aspirina!!!!

volteface.book disse...

Debbbie, é bem verdade.

volteface.book disse...

Jane Doe, passo receita. :)