quinta-feira, 2 de julho de 2009

quarenta

Chegado à quarta dezena de escritos, apetece-me deixar uma imagem de esperança e fé para quem ainda quer ser um bom cidadão português na forma de uma gentil e pequena fábula que me vou esforçar por inventar.
Era uma vez um jovem português que queria ser um bom português. Olhou para o horizonte que seria o seu futuro e decidiu-se por uma carreira nas engenharias. Começou como civil mas depressa percebeu que era a tecnologia e informática o passo certo.
E assim fez, tornando-se num excelente e notabilizado jovem com média 20.
Como o seu país lhe fechava as portas e ele ainda continuava a querer ajudá-lo, decidiu aceitar o convite da maior empresa tecnológica mundial. Falta-lhe ainda uns 30 anos para pedir a reforma e prometeu que regressaria a Portugal, investindo numa casa verde com piscina e águas quentes pelo sol, adquirindo participações na JSáCouto e comprando um automóvel eléctrico ao consórcio da Nissan.
Deste modo ajudará tudo e todos.

6 comentários:

Anónimo disse...

Existe alguém por aí, que ainda tenha fé e esperança?!? Por coincidência,ou não, minhutos antes de ler este post. Vi uma notícia, sobre a pianista Maria João Pires, que diz querer mudar de nacionalidade...
" A mais internacional e premiada pianista portuguesa quer renunciar à nacionalidade devido aos "coices e pontapés que tem recebido do Governo português"..."

Dá que pensar!!!

abraço, ana

volteface.book disse...

Olá Ana.
É sempre uma pena que histórias como esta existam, mas em relação à MJPires já ouvi tanta coisa e já percebi também tanto dinheiro mal gasto e favor por pagar que não sei se é um despeito, uma fúria, uma cromice ou uma lição.

Reflexos disse...

sim... ultimamente está na moda deixar o país alegando 'maus tratos' e depois vir cá dar palpites... estou a lembrar-me de Saramago, Joaquim de Almeida...

Gi disse...

Ando aqui à caça dos animais da fábula! ;)

volteface.book disse...

Tens toda toda toda a razão! Mea culpa. E sinto vergonha pelo deslize.

volteface.book disse...

Reflexos, e esses são os que surgem nos escaparates.