quinta-feira, 30 de julho de 2009

sessenta e oito

Num país de grande nobreza e justiça, como o Portugal dos dias de hoje, é normal que me apeteça ser um autarca de uma cidade pequena ou vilória grande, como Felgueiras, Matosinhos, Maia, Leça, Figueira, Oeiras e tantas outras.
Como autarca poderia ajudar o clube da minha terra, oferecer electrodomésticos aos populares e até agraciar primos no estrangeiro com grandes somas de dinheiro.
Com outro dinheiro poderia dar novas rotundas, arranjos florais, um lar de terceira idade e embelezar umas quantas praças e avenidas para o povo revotar em mim.

É uma vida boa ser autarca neste país.
Melhor só mesmo ser dirigente futebolístico e autarca... paralelamente.

4 comentários:

Gi disse...

Não tenho nada contra o Presidente da Câmara da minha Oeiras como autarca.
O primeiro político honesto que atire a 1ª pedra.
Ali vê-se obra!

Anónimo disse...

Essa maltinha deveria estar toda presa. Qual obra feita qual quê. São gatunos, escroques, malfeitores, ladrões.

volteface.book disse...

Gi, a César o que é de César. :)

volteface.book disse...

Anónimo, compreendo. Também.