segunda-feira, 17 de agosto de 2009

setenta e oito

Chegado de um provençal jantar onde conheci pessoas que deverão fazer parte da minha vida futura, chego à conclusão - mais uma vez - que não me calo quando quero ficar bem no fotomaton. E depois vergasto-me porque o percebo, consciente que se calhar e talvez fui um chato do camandro. Reconhecem a sensação? A que, por um lado, respondemos ao que talvez fosse já o nosso retrato previa e socialmente esperado mas que, por outro lado, poderíamos ter ficado caladinhos e tentado (mais uma vez) aquela coisa de ser um tipo "estranho", fugidio, interessante e misterioso?
Ai o que dava por ser um desses tais misteriosos, fechado numa capa de concentração e interesse, ávido por ler nas retinas o que vai na mente, esperar a altura certa para proferir uma qualquer concordância ou evitar iniciar uma discussão politica, tão em voga neste periodo pré-eleitoral.
Mas sou um livro aberto e nem utilizo aquela máxima "quem gosta gosta, quem não gosta..." pois por muito que a defenda, não a assino assim tão por baixo. Talvez de lado e com um xis para não ser apanhado num tempo próximo.

Mas que chatice...

2 comentários:

@me@@@ disse...

ora bem... estou a ver que és daqueles tipos, que num jantar e depois de uma calorosa discusão, somos obrigados a morder o lábio, a proferir uma qualquer asneira entre dentes e a sairmos de fininho, como quem e dá por vencido!!

volteface.book disse...

também não... :)