segunda-feira, 29 de junho de 2009

trinta e dois

Chegado à conclusão que a extraordinária educação que os meus pais me deram não serve de nada num mundo em que a honra e a sua palavra deixaram de ter nobreza, continuo nesta labuta diária de exigir o que é meu por direito.
Trabalho e esfalfo-me que nem um cão para depois sofrer horrores e maus momentos à espera do chequito ou tranferência bancária.
Como não aprendi a gritar, injuriar e ameaçar, dou por mim a ficar sempre como último na fila da lista de pagamentos a fornecedores.
Eu sei que sou parvo, passo algumas dificuldades de vez em quando e, como português, só me queixo aos amigos deste infortúnio.
Eu bem que quero mudar e até me esforço, mas isto é como aquela história do escorpião que pede boleia ao sapo para atravessar o riacho.
A natureza é um desatino.

2 comentários:

Gi disse...

A natureza é um desatino e o nosso destino.
Bem ... basta não te ler desde sexta-feira, que dá nisto! 18 posts, pá?!!!

volteface.book disse...

Foi todo um fim de semana de profundos pensamentos. :)
É muito, não é?