sábado, 4 de julho de 2009

quarenta e um

Sempre lhes ensinei que o dinheiro não sai dos multibancos como nunca caiu das árvores quando eu era o mais novo. Mas não entendem pois, ao fim e ao cabo, há alguém lá dentro que escolhe as notas que pedimos e depois as enfia pelo buraco. Longe de mim ousar explicar o que é a robótica aliada à informática, também não o conseguiria, mas preocupa-me cada vez mais esta noção que as gerações mais novas têm em relação ao dinheiro. Afinal tudo é fácil, os euros até são poucos para aquilo que é (realmente um computador custar 400 euro não é o mesmo que custar oitenta mil escudos ou contos de reis), os cartões é que pagam e, pasme-se, há-os para cada loja, portanto só se pode ir a tais lojas com tais cartões.
Dizer não porque o fim do mês não permite mais extravagâncias ou excessos, é o mesmo que dizer não aos pedidos e depois a eles próprios quase como se fosse um castigo.
Ninguém entende que já não há, acabou, terminou, finito, kapput, the end, adiós. No more.

2 comentários:

Gi disse...

Os meus entendem.

volteface.book disse...

Pois estes vão lá chegar! Nem que seja a crédito!
:)