Achei por bem aguardar este escrito, presenteado pelo número mágico que faz sorrir, e tentar escrever uma qualquer parvoíce quando já estou ébrio. Sim, a noite de despedida dos convivas que partem para merecido descanso teminou à pouco e foi dura e longa e num repente quedei-me sózinho neste meu novo mundo.
Confesso que reli inúmeras vezes o parágrafo anterior e estou a fazer um enorme esforço para não escrever erroneamente uma qualquer palavra, quanto mais frase.
Tenho para mim que o álcool, ingerido com comensais que o sabem e conhecem, é uma mais valia na nossa vida. É com ele que conseguimos ser mais afoitos, directos, progressivos e com que, geralmente, até conseguimos chegar ao objectivo quando ele se bamboleia naquele vestido de Verão, mais solto e floral, mais colado e convidativo.
Ou então não, fechamo-nos em copas, armamo-nos na couraça intransponível e achamo-nos melhores que todos os outros, porque assim sim e porque assim sim senhor. Ela até vai perceber que eu fechado em educação sou melhor que o badboy que não a larga...
Confesso aqui e agora que não é raro deixar-me e continuar-me ébrio após longas horas de convívio. Continuo solitariamente em busca daquele mundo cor-de-rosa, ou botão, meto os phones xpto hifi e blablabla na cabeça e redescubro os discos que fazem parte da minha vida, com décibeis pouco salutares e figuras que fariam capa de uma qualquer revista rosa, se eu assinasse esse tom (que não sou em ambos os sentidos).
Curioso... demorei imenso tempo a reler o primeiro parágrafo e agora estou-me nas tintas para os seguintes.
Estou ébrio, só pode.
4 comentários:
Escrever às 3h30 da manhã!!!! Só se pode estar ébrio de sono. ;)
Por vezes o que se escreve sob o efeito libertador de algumas substâncias é mais claro e revelador do que se diz e escreve em perfeito controlo.
Por algum motivo se diz que Shakespeare foi inspirado não só pelos verdes campos da velha Albion....
Um abraço
Gi, depende da insónia :)
Quase nos 50, muita muita verdade!
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