terça-feira, 10 de novembro de 2009

cento e sete

Acho que sou um fulano atento aos sinais que nos vão dando para as eminentes e extraordinárias mudanças na nossa vidinha.
Tenho a sorte (e o azar) de trabalhar em casa o que facilita observar mais noticiários, seguir mais sites e opiniões, ouvir mais informação e etc. E se por um lado fui espectador directo das grandes mudanças sociais e físicas (desde a queda do muro aos ataques 9/11, passando pelo tsunami e derrocada de pontes com autocarros), continuo a gostar de imagens com som, nomeadamente filmes e seriados.
Foi com eles que percebi que um presidente afro-americano estava para breve após ver inúmeros filmes que o apresentavam e depois com essa série intitulada 24. Quando reparei no senador Obama, exclamei "vai ser este, vai ser este e é já!" e poucos acreditaram.
Hoje relembro e estou muito atento a outro "aviso" que é, simplesmente, o fim do mundo. As séries são muitas e os filmes às dezenas. Desde invasões de aliens que não o atarracado ET a explosões nucleares, tudo está a acontecer nos médios e grandes ecrãs. Algo se passa e os senhores do mundo, que pelas minhas contas são oito marmanjos, já sabem o quando. Vamos ver é se aceitamos de mão beijada este destino ou, a fazer fé nos sítios e opiniões cada vez mais esclarecidas e menos histéricas dos conspirativos teóricos, estaremos mais avisados e quiçá preparados para deixarmos de ser cada vez mais cordeiros e ordeiros alegremente caminhando para uma realidade Orwelliana.
Isto de um planeta mais verde, veículos eléctricos, transportes colectivos, lâmpadas de luz tão fria quanto horrível, bi-horários, vidrões e pilhões, apelos vegan, casamento homossexual, adopção de crianças vietnamitas, lince ibérico e, mais recentemente Sporting, são causas tão perdidas quanto ineficazes se, por exemplo, o sol espirrar um atchim. E aí não haverá protector e demais protecções que nos protejam protegendo um mundo que há muito não nos protege.

2 comentários:

ecila disse...

O que esses marmanjos senhores do mundo querem já estao a conseguir. Ou haverá forma de os deter, de resistir? Ouco e leio muito blablabla, mas as medidas de diminuicao da liberdade estao aí, e andamos que nem cordeiros. Podemos até nos queixar, mas fazemos.

volteface.book disse...

Exacto!